sábado, 24 de março de 2012

Em desajeitada conversa, a ponta dos dedos se esbarra
leve, mas contundente.
Como bala, o toque dispara percorrendo todo o corpo em arrepio.
A energia de almas
tão opostas 
as atrai.
abstraindo-as do chão, do concreto, das almas semelhantes.
Como animais, se olham, se cheiram, se sentem e a conversa não passa de aparentes grunhidos que só fazem sentido porque saem da boca da alma.
O cheiro do novo instiga fome curiosa!
Espero ser devorada, mas num repente você volta a sua condição de bicho-homem, atormentado pela consciência, e foge acuado, com medo do seu próprio desejo.

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