formigamento.
a pausa
o instante no correr do tempo
anuncia:
subindo e descendo
deslizando nos membros
do centro aos extremos
poesia.
me largo do vil, do bruto do mundo
e a leveza entra em cena
bailando solto
em ritmo todo
poema.
"desenha tuas formas em mim",
pede o papel em voz doce.
assim qualquer bicho amansa
e faz até pausa em andança
por uma noite que fosse.
domingo, 31 de agosto de 2014
domingo, 10 de agosto de 2014
noites mal dormidas
remexidas
na companhia dos vultos.
frases à solta no breu.
a boca, trocada
calou quando se pediu a fala
e derramou o inoportuno em palavras.
repetidamente.
a cabeça paga.
todos os irresolutos ao redor da beirada da cama
são pernilongos zumbindo na beirada do ouvido
aguardando impacientes
a resposta pro mundo ainda naquela noite
enquanto tento em vão me esconder nos travesseiros.
apelo pro cosmos:
leva embora o café depois das oito!
talvez dê jeito no meu coração afoito.
remexidas
na companhia dos vultos.
frases à solta no breu.
a boca, trocada
calou quando se pediu a fala
e derramou o inoportuno em palavras.
repetidamente.
a cabeça paga.
todos os irresolutos ao redor da beirada da cama
são pernilongos zumbindo na beirada do ouvido
aguardando impacientes
a resposta pro mundo ainda naquela noite
enquanto tento em vão me esconder nos travesseiros.
apelo pro cosmos:
leva embora o café depois das oito!
talvez dê jeito no meu coração afoito.
segunda-feira, 4 de agosto de 2014
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