noites mal dormidas
remexidas
na companhia dos vultos.
frases à solta no breu.
a boca, trocada
calou quando se pediu a fala
e derramou o inoportuno em palavras.
repetidamente.
a cabeça paga.
todos os irresolutos ao redor da beirada da cama
são pernilongos zumbindo na beirada do ouvido
aguardando impacientes
a resposta pro mundo ainda naquela noite
enquanto tento em vão me esconder nos travesseiros.
apelo pro cosmos:
leva embora o café depois das oito!
talvez dê jeito no meu coração afoito.
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