(autoria: Francisco) Rap de Niterói
o som distrai e constrói, no fone speed distroi
duas hora em pé parado na ponte rio niterói dói
mói o corpo e abala a fé dos outro
eu vejo na cara suada do cara estampada de desgosto
vira o rosto pra baixo pra não olhar ninguém de frente
mas aqui fica difícil ignorar o contingente
aperta que tem mais 20 pra entrar no ponto
pra nós sufoco, pros cara 200 conto
a tia crente estava esmagada na roleta
arrumando confusão com rockeiro de blusa preta
o trocador até riu contagiando o busão
até na treta viu fío? o povo vê diversão
pegando o 998 no sentido galeão
descendo na brasil, era o trampo na fundação
coca-cola gelada, na vila do joão
e um pf caprichado de arroz e feijão
a cidade de concreto aterrada sobre o mar
faz o sol bater mais forte do lado de lá
aí que tá, só tem uma opção: é aguentá
deixar pra lá e torcer pra esse calor não sufocá
e pode preparar que a parada é no moinho
os parça descem pro fonseca e eu sigo o meu caminho
para o ingá, antes do centro engrarrafá
ouro passa, mas a nossa história vai ficar
por onde for, cada passada que me levou
até chegar nessa encruzilhada onde eu estou
eu lembro dela e dos cigarros na janela
era só cao na professor lara vilela
depois das três em frente ao clube português
fininho de cadeia era a bola da vez
na visconde de morais ouvindo racionais
onde estou eu faço a minha casa e fico em paz
e pra não dizer que a vida era só correria
a noite tinha cantareira, confraria
toca do osama, são dom dom de são domingos
convés, praia vermelha, estado e são francisco
mó risco, eu me arrisco, todo dia um precipício
mas o BO é que pular virou um vício
para o ingá, antes do centro engrarrafá
ouro passa, mas a nossa história vai ficar
por onde for, cada passada que me levou
até chegar nessa encruzilhada onde eu estou
Nenhum comentário:
Postar um comentário