terça-feira, 11 de março de 2014

(autoria: Francisco) Rap de Niterói

o som distrai e constrói, no fone speed distroi duas hora em pé parado na ponte rio niterói dói mói o corpo e abala a fé dos outro eu vejo na cara suada do cara estampada de desgosto vira o rosto pra baixo pra não olhar ninguém de frente mas aqui fica difícil ignorar o contingente aperta que tem mais 20 pra entrar no ponto pra nós sufoco, pros cara 200 conto a tia crente estava esmagada na roleta arrumando confusão com rockeiro de blusa preta o trocador até riu contagiando o busão até na treta viu fío? o povo vê diversão pegando o 998 no sentido galeão descendo na brasil, era o trampo na fundação coca-cola gelada, na vila do joão e um pf caprichado de arroz e feijão a cidade de concreto aterrada sobre o mar faz o sol bater mais forte do lado de lá aí que tá, só tem uma opção: é aguentá deixar pra lá e torcer pra esse calor não sufocá e pode preparar que a parada é no moinho os parça descem pro fonseca e eu sigo o meu caminho
para o ingá, antes do centro engrarrafá ouro passa, mas a nossa história vai ficar por onde for, cada passada que me levou até chegar nessa encruzilhada onde eu estou
eu lembro dela e dos cigarros na janela era só cao na professor lara vilela depois das três em frente ao clube português fininho de cadeia era a bola da vez na visconde de morais ouvindo racionais onde estou eu faço a minha casa e fico em paz e pra não dizer que a vida era só correria a noite tinha cantareira, confraria toca do osama, são dom dom de são domingos convés, praia vermelha, estado e são francisco mó risco, eu me arrisco, todo dia um precipício mas o BO é que pular virou um vício
para o ingá, antes do centro engrarrafá ouro passa, mas a nossa história vai ficar por onde for, cada passada que me levou até chegar nessa encruzilhada onde eu estou

Nenhum comentário:

Postar um comentário